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indicador de confiança dos consumidores coam crescimento positivo em 17 anos

O indicador de confiança dos consumidores cresceu entre Setembro de 2016 e Fevereiro deste ano, “retomando a trajectória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde Março de 2000”, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 27 de Fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Fevereiro foi o mês em que o saldo das expectativas relativas à situação económica do país atingiu o valor máximo desde Dezembro de 1999. Quanto à situação financeira do agregado familiar, os dados divulgados pelo INE apontam para o prolongamento da “trajectória positiva” que se observa desde o início de 2013, chegando no mês passado a tocar o máximo desde Maio de 2000.

Os inquéritos de conjuntura às empresas mostram que o indicador de clima económico também recuperou terreno nos dois primeiros meses de 2017, isto depois de ter recuado em Novembro e Dezembro. Ainda assim, os sinais mais preocupantes são dados pela indústria transformadora, cujo indicador de confiança estabilizou em Fevereiro e interrompeu assim a “expressiva trajectória positiva iniciada em Junho”.

Já os restantes sectores mostraram uma progressão ascendente durante o mês passado. O INE destaca a confiança na área da construção e obras públicas, que atingiu o máximo desde Setembro de 2008 – precisamente o mês da falência do Lehman Brothers – devido à evolução positiva das perspectivas de emprego e também das opiniões sobre a carteira de encomendas.

No comércio foram as opiniões positivas dos agentes sobre o volume de vendas e o saldo das perspectivas de actividade que voltaram a aumentar o indicador de confiança em Janeiro e Fevereiro. Depois do recuo no último trimestre de 2016 voltou a aumentar, apesar do contributo negativo da apreciação sobre o volume de stocks.

Finalmente, a área dos serviços está quase a completar um ano de crescimento no indicador de confiança, um movimento que iniciou em Março de 2016. O INE sublinha que o aumento foi “expressivo” em Fevereiro e que “resultou do contributo positivo de todas as componentes, opiniões sobre a actividade da empresa e apreciações e perspectivas sobre a evolução da carteira de encomendas”.