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“Não acredito que com os processos digitais as empresas deixem de ter pessoas”, Felicidade Ferreira

Por: Ana Rita Justo

Diretora-geral da Primavera BSS para Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné-Bissau há um ano, Felicidade Ferreira fala-nos sobre o barómetro de transformação digital realizado ao tecido empresarial português. Como não ficar de fora e que transformações vão ocorrer nas empresas? Eis as respostas.

PME Magazine – Com base no vosso barómetro, qual o setor de atividade com maior nível de digitalização?

Felicidade Ferreira – O setor que tem um nível de digitalização superior é o retalho, tem muito a ver com a venda online, que é um fator fundamental da digitalização, no fundo, um modelo de negócio que passe pela venda online. Mais de 50% já tem venda online no retalho, o que é muito significativo.

O retalho, nesse nível, já está muito à frente de outros setores, porque os próprios canais de distribuição que precisa de ter são já digitalizados, é um setor que está já bastante acima daquilo que são os níveis de digitalização, por exemplo, dos vários tipos de indústria, que têm ainda níveis de digitalização relativamente baixos.

O nosso estudo diz-nos isso, nomeadamente das PME – 75% das respostas que tivemos foram de empresas com menos de 25 colaboradores, são nitidamente PME, mas esse é que é o grosso do mercado das empresas em Portugal. O nível de digitalização é muito baixo, por exemplo, uma das coisas que se deteta logo, porque é o pilar de qualquer início de digitalização é o paper free. E o que nós detetamos é que as empresas, em termos de documentações comerciais, administrativas, estão ainda muito longe do paper free. Funciona muito com arquivos físicos e este é o pilar fundamental de qualquer digitalização. Temos de começar por aí, para a seguir tratar dos processos, dos modelos, de tudo isso.

Leia esta entrevista na íntegra na nova edição da PME Magazine