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Sumol+Compal preocupada com impacto do imposto sobre refrigerantes

A Sumol+Compal considera que o imposto sobre refrigerantes, em vigor desde fevereiro, terá um impacto negativo no mercado.

“Em Portugal, o mercado dos refrigerantes será negativamente afetado pela aplicação, a partir de 01 de fevereiro, do Imposto Especial de Consumo às bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes”, refere a empresa, em comunicado.

O documento acrescenta que este impacto será “certamente significativo e mais forte nas vendas no canal alimentar, uma vez que nos estabelecimentos deste canal o preço médio por litro da bebida tende a ser bastante inferior ao preço médio por litro de bebida nos estabelecimentos do canal Horeca”, ou seja, nos hotéis, restaurantes e cafés.

A Sumol+Compal considera, ainda, que não é possível “prever a evolução do volume de negócios” em Portugal, já que o “mercado dos refrigerantes é o que tem maior peso, em valor, na categoria das bebidas refrescantes”. Atualmente, Portugal representa 70% do volume de negócios da empresa.

No mercado internacional, a marca espera aumentar as vendas, apesar de considerar que o crescimento “está muito dependente da evolução das vendas em Angola” – o principal mercado externo -, onde é preciso gerir, “por um lado, a necessidade de alargar a oferta do tipo de embalagens disponíveis e de aumentar a capacidade instalada e, por outro lado, o risco de rotura no abastecimento de matérias-primas e materiais de embalagem à fábrica do Bom Jesus, em resultado da dificuldade na obtenção de divisas”.

Quanto aos resultados de 2016, a Sumol+Compal registou lucros de 10,5 milhões de euros, mais 24,7% em relação a 2015 (8,4 milhões de euros), tendo atingido um volume de negócios de 355,8 milhões de euros (mais 4,3%).

No mercado português, as vendas subiram 5,4% para os 245,1 milhões de euros. Já no estrangeiro, as vendas subiram 1,3% para 101 milhões de euros.