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As compras pelas redes sociais vão aumentar exponencialmente até 2025 (Foto de arquivo)

84% dos portugueses já fizeram compras online pelo menos uma vez, segundo a SIBS

O estudo da SIBS mostra que 84% dos inquiridos já comprou, pelo menos uma vez, um serviço ou produto por compra online, a maior percentagem está na franja de idades compreendida entre os 15 e os 24 anos (93%). Entre os 25 e os 34 anos, a percentagem é de 88%, entre os 35 e os 44 anos é de 90%, entre os 45 e os 55 anos é de 83% e acima dos 55 anos é de 62%.

O estudo realizado pela Marktest acrescenta ainda que 40% dos inquiridos compram em lojas online pelo menos uma vez por mês e que coloca a compra de aparelhos eletrónicos em primeiro lugar (20%), seguida pelo vestuário (19%) e viagens (19%).

Quanto aos meios de pagamento utilizados no comércio eletrónico, o pagamento de serviços é o mais utilizado, seguido do MB Net e dos cartões bancários. Segundo os dados das transações processadas pela SIBS, o valor com cartões (incluindo o MB Net) em compras online ascendeu a 2.090 milhões de euros em 2016, com o valor da compra média a fixar-se nos 63,10 euros.

Em 2016, a SIBS bateu o recorde ao processar mais de 2.910 mil milhões de transações, num valor superior a 2.780 mil milhões de euros, com a rede Multibanco a representar mais de 85% destas transações.

O inquérito demonstrou também um aumento do rácio compras/levantamentos, indicando uma maior utilização dos pagamentos com cartão em detrimento do uso do numerário. Em 2016, as compras atingiram um máximo histórico, com mais de 934 milhões de operações processadas, o que dá uma média diária superior a 2,6 milhões de compras com um valor médio por compra de 39 euros. O mês de dezembro liderou, com mais de 7,5 milhões de operações por dia.

As transferências continuam a ser um meio de pagamento bastante utilizado e também alcançaram novo máximo em 2016, com taxas de crescimento de 7,1% em número e de 12,5% em valor. Os débitos diretos também contam com grande utilização, tendo crescido no ano passado 8,8% em número e 11,1% em valor, para novos máximos.