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António Brum lidera a Copidata (Foto: divulgação)

Copidata: o salto para o sucesso

Por: Mafalda Marques

Nascida em 1970, começou pelos formulários. Em 2000 entrou no mundo dos envelopes e passou a líder nacional. Em três meses fez três fusões e continuou a apostar na internacionalização. Conheça esta PME adepta do método Kaisen.

 

Quando António Brum aceitou o desafio de liderar a Copidata tinha 18 anos de experiência comercial na área de embalagem. A empresa tinha culminado um ciclo de três anos desde a aquisição pela espanhola Tompla até ao final de 2010, um ano bastante bom. Os sinais da crise apenas chegaram em finais de 2010 e, em 2011, a empresa decidiu implementar uma nova gestão. Poucos dias depois, o Governo de José Sócrates pedia ajuda ao FMI e aí deu-se o início da crise.

“O mercado onde a Copidata se inseria, formulários e envelopes, começou a sofrer um desgaste acelerado devido à desmaterialização de processos, ou seja, começaram a entrar em força tudo o que eram e são faturas eletrónicas como grande ameaça ao nosso negócio principal. Esse processo hoje ainda continua, talvez um pouco mais atenuado, mas teve consequências bastante graves no mercado, como nas gráficas e muitas fecharam”, explica António Brum, diretor-geral da Copidata.

O mercado sofreu uma revolução muito acelerada em muito pouco tempo, pelo que a primeira ação a tomar pela equipa de gestão foi reestruturar a empresa. Apesar de saudável financeiramente, o negócio caiu abruptamente e teve de ajustar-se, optando pela internacionalização e, internamente, trabalhando a produtividade através do método Kaisen, a partir no final de 2012. De 2011 ao início de 2013 passaram-se tempos de profunda reestruturação, chegando mesmo a empresa a registar resultados negativos, mas a partir daí a Copidata nunca mais deixou de crescer.

No entanto, o crescimento só por si não chegava: “Começámos a ir às empresas, a ir às bases de dados ‘comprar’ relatórios de empresas e a perceber o que era bom e começámos a notar uma tendência muito clara: atravessando a crise como se nada existisse, as empresas de rotulagem, etiquetas e também as de embalagem tinham crescimentos de lucros e volumes. Aí começou o nosso interesse por essa área”.

 

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