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Chef português é um dos mais conceituados do panorama nacional e internacional (Foto: Tania Carvalho)

“A criatividade é muito importante na parte empresarial” – José Avillez (vídeo)

Por: Ana Rita Justo

Fotos: Tania Carvalho

 

Queria ser carpinteiro, decidiu-se pelas Artes, mas licenciou-se em Comunicação Empresarial já com a gastronomia na cabeça. Hoje, com 38 anos, José Avillez deixa a sua assinatura em mais de dez restaurantes e tornou-se no primeiro português a conseguir duas estrelas do Guia Michelin. Contribuir para um mundo melhor e para elevar a gastronomia nacional além-fronteiras são o futuro do Grupo José Avillez.

 

PME Magazine – Começou cedo a sua veia empreendedora? 

José Avillez – Sim. Desde muito pequeno que, além de fazer trabalhos manuais, gostava de vender. Lembro-me de, com cinco, seis anos, fazer marionetas, ou apanhar ramos de flores num campo ao lado de minha casa e vender aos vizinhos, fazer bolos e, mais tarde, com nove, dez anos, tortas e biscoitos e vender à família e aos vizinhos também. 

 

PME Mag. – Ainda fez a licenciatura em Comunicação Empresarial. Quando soube que queria fazer a viragem para o mundo da cozinha? 

J. A.– Sempre gostei muito de cozinhar, mas ser-se cozinheiro em Portugal há 20 anos, tirando raríssimas exceções, era para pessoas que não tinham estudado e que não tinham outras alternativas. Por isso, até um primo meu me ter convencido a não ser carpinteiro, decidi ser arquiteto e estudei Artes até ao 12.º e depois acabei por inscrever-me em Comunicação Empresarial e Marketing e fazer o curso no ISCEM, a achar que a cozinha ia sempre ser um hobby. Depois, comecei a achar que poderia ter um restaurante, antes de ser cozinheiro. Quando comecei a gostar cada vez mais de cozinhar e tentei ir contra alguns preconceitos da sociedade ganhei coragem e disse à minha mãe que queria ser cozinheiro. Comprometi-me a acabar o curso e fiz já a tese de licenciatura sobre a gastronomia portuguesa. 

 

PME Mag. – E como é que se começa? 

J. A. –Com estágios, acabei por não fazer nenhum curso com mais do que alguns dias. Comecei com um estágio de seis meses na Fortaleza do Guincho, depois fiz alguns cursos fora e fui trabalhar com o José Bento dos Santos [n. d. r. responsável pela Quinta do Monte d’Oiro] que me proporcionou estágios fora do país e continuo a aprender todos os dias, a experimentar, a ler muito, a errar… E a crescer. 

 

Leia a entrevista na íntegra na 7.ª edição da PME Magazine.

 

Veja aqui o vídeo da entrevista:

Vídeo: CN Media