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Empresas ocupam mais de 17.900 m2 de escritórios em Lisboa no primeiro mês do ano

O ano começou com grande dinamismo no mercado de escritórios de Lisboa, com 17.932 m² arrendados a empresas das mais diversas áreas, com destaque para o setor de Consultores e Advogados (40%), Serviços Financeiros (22%) e TMT’s & Utilities (16%), revela a JLL no Office Flashpoint.

A atividade do mercado é visível não só no crescimento de 76% face ao mesmo mês do ano passado (quando foram arrendados 10.181 m²) como na área média transacionada, que se fixou em 1.055 m², influenciada pelo facto de 5 das 17 operações concluídas no mercado em janeiro superarem os 1.000 m². Face ao último mês de 2016, a área arrendada reduziu 41%, mas dezembro é historicamente o mês mais ativo do ano.

A JLL contribuiu de forma determinante para o elevado ritmo de atividade do mercado de escritórios neste início de ano, garantindo o arrendamento de cerca de 48% da área que foi negociada entre os agentes imobiliários ativos neste mercado.

A consultora esteve envolvida nas duas maiores operações concluídas neste mês, que resultaram em tomadas de áreas de 5.300 m² e 3.100m², e assessorou negócios de arrendamento de escritórios no Prime CBD, CBD, nas Novas Zonas de Escritórios e no Corredor Oeste (respetivamente as zonas 1, 2, 3 e 6) para empresas em áreas como a Advocacia, Banca, Turismo ou Finanças.

Mariana Rosa, diretora de Office Agency & Corporate Solutions da JLL Portugal, considera que “este mês de janeiro foi muito bom, tendo em conta que normalmente o arranque do ano é um período em que as empresas têm processos de decisão um pouco mais longos e em que a atividade do mercado de escritórios é menos dinâmica. Isto prova que há confiança na economia e que as expetativas são muito positivas para o resto do ano.”

A zona mais ativa do mercado em Janeiro foi o Prime CBD, onde ocorreram três das maiores operações registadas no mês, concentrando 59% do total da área arrendada no período. Seguiu-se a Zona Histórica e Ribeirinha, com um peso de 16% no total e palco de outra operação de grande dimensão, nomeadamente o arrendamento de 3.000 m² no edifício D. Luís I. O Corredor Oeste foi outra zona que se evidenciou, concentrando 8% da área arrendada no mercado em janeiro.

Neste mês, e contrariando uma tendência que vinha a acentuar-se ao longo dos últimos meses, a mudança de edifício foi a principal motivação para os arrendamentos registados, gerando 67% da área ocupada. A entrada de novas empresas na região de Lisboa e a expansão de área pesaram, em conjunto, 33%.