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Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia (Foto: Governo de Portugal)

Ministro da Economia quer “melhores salários e mais emprego”

Manuel Caldeira Cabral satisfeito com dados do INE que mostram aumento dos custos com salários.

 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, esta sexta-feira, que o Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 3,6% no terceiro trimestre do ano. Para Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, os dados “mostram que é possível ter melhores salários e mais emprego em Portugal”.

“É isso que está a acontecer, estamos a ter um aumento do emprego, de 90 mil postos de trabalho desde o início do ano, uma boa redução do desemprego e os salários estão a subir, e isso só mostra que a competitividade em Portugal faz-se pela qualidade dos nossos trabalhadores, faz-se pela melhoria das condições das empresas, faz-se pelo apoio às empresas que querem investir, não se faz pelos baixos salários”, disse o governante aos jornalistas, à margem da inauguração das novas instalações da empresa Blip, da área do software para internet e telemóveis.

Os dados do INE mostram que, face ao mesmo trimestre do ano anterior, os custos com salários também aumentaram 3,9%.

“Os salários estão a subir e o emprego também está a subir”, acrescenta o ministro.

Manuel Caldeira Cabral considerou, ainda, de “muito positivos” os dados que dão conta da descida da taxa de desemprego em 0,3% para 10,5% no terceiro trimestre do ano.

“Há, de facto, uma boa indicação de que está a haver uma retoma na economia, de que há confiança dos empresários na economia, de que os empresários só estão a empregar, a reforçar os quadros das suas empresas, porque têm projetos, porque têm investimentos e porque veem a possibilidade de crescer a partir de Portugal, quer para o mercado interno quer para a exportação”, vincou.

Sobre a exportação, que aumentou 6,6% face ao aumento de 1,9% das importações, o ministro considerou também que os resultados são “muito positivos” e que “auguram uma retoma mais forte do crescimento do que a que estava a existir” antes do Governo tomar posse.