Ano novo, novos negócios. Chegamos a 2019 com a sensação de que o mundo está a mudar a uma velocidade cada vez mais estonteante. As evoluções tecnológicas ditam o passo na transformação das empresas que, dia após dia, são forçadas a rever processos, a atualizarem-se. No limite, a mudar tudo para não ficarem para trás.
A discussão sobre o desaparecimento de grandes empresas que não conseguem adaptar-se aos novos tempos não é nova, mas não deixa de ser preocupante pensar que algumas gigantes mundiais poderão desaparecer – o mesmo acontece com algumas profissões.
Por outro lado, o mundo brinda-nos com o aparecimento de novos negócios, novas profissões que vêm pôr em causa o status quo e mostrar-nos que ainda não se inventou tudo e que continuamos, como bons seres humanos que somos, nesta busca incessante pela perfeição.
O que significa inovar? Para Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal e figura de capa desta 11.ª edição da PME Magazine, trata-se de “transformar uma boa ideia num grande negócio”. Algo que a antiga Portugal Telecom tem como estratégia e que vem implementando, não só para o português comum, mas também para as empresas.
Inovar significa, também, ter a capacidade de pensar nos negócios de forma sustentável, algo que a Energia Simples preconiza e que o Hotel Neya, em Lisboa, embandeira.
É termos o sentido de comunidade quando a nossa empresa quer devolver à comunidade, algo em que a eSolidar tem ajudado com os leilões solidários online.
É inventar soluções e produtos, como o algoritmo preditivo de problemas em máquinas industriais da Enging, o algoritmo que deteta conteúdo malicioso online dos investigadores da Universidade de Aveiro que venceram o concurso Stratcom da NATO, ou o desfibrilhador da Almas Industries capaz de enviar coordenadas GPS para equipas de socorro.
É ter um programa de fomento ao comércio online para as marcas portuguesas e, nas relações laborais, apostar na igualdade de género e no trabalho flexível.
É internacionalizar para geografias improváveis, como o ISQ está a fazer na Ásia.
É pensar na coesão territorial de Portugal para que as sinergias sejam potenciadas para o bem da população, pensar no que as marcas podem ganhar com os influenciadores online e em programas de aceleração, como o Tourism Up e o Taste Up, que elevam o que de mais inovador se vai fazendo no turismo e na gastronomia em Portugal.
Se ainda não há, invente, se já tem, inove. A tecnologia ajuda-nos a automatizar, mas em última análise é o nosso pensamento que tem de ser moldado e ajustado à realidade que não espera. Não fique para trás.
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Boas leituras e um 2019 repleto de bons negócios!
Ana Rita Justo – Editora