Portugal perde, todos os anos, 8,2% de vendas diretas em 13 setores económicos devido à contrafação, o que representa mil milhões de euros, segundo um estudo do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).
“Devido à presença de contração, os 13 setores perdem anualmente 8,2% de vendas diretas em Portugal”, refere o relatório.
A percentagem equivale a mil milhões de euros perdidos, numa média de “98 euros por habitante, por ano”.
Os 13 setores mencionados são produtos cosméticos e produtos de cuidados pessoais; vestuário, calçado e acessórios; artigos de desporto; brinquedos e jogos; artigos de joalharia e relojoaria; malas de mão e de viagem; indústria discográfica; bebidas espirituosas e vinhos; produtos farmacêuticos; pesticidas; ‘smartphones’; e baterias e pneus.
“Uma vez que os fabricantes legítimos produzem menos do que fariam na ausência de contrafação, empregando assim menos trabalhadores, verifica-se também uma perda direta de 434.000 postos de trabalho nesses setores”, adianta o estudo.
Segundo o EUIPO, as perdas anuais diretas sofridas por estes setores nos países da União Europeia chegam aos 60 mil milhões de euros, o equivalente a 7,5% das vendas.