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Startups reforçam perfil exportador das empresas portuguesas

Há mais empresas individuais, de menor dimensão, mas com perfil mais exportador. É esta a conclusão do estudo “O Empreendedorismo em Portugal”, levado a cabo pela consultora Informa D&B.

A consultora analisou a evolução de cerca de 294 mil empresas por ano, entre 2007 e 2016, concluindo que desde 2008 as startups têm reforçado o seu perfil exportador, “mas em 2015 a percentagem destas empresas que exportam logo no primeiro ano de vida (11,6%) ultrapassou pela primeira vez a percentagem de empresas que vendem para o estrangeiro em todo o tecido empresarial (11,1%)”.

“O alojamento e a restauração passam do quinto para o terceiro lugar entre os setores onde nascem mais empresas”, refere o estudo, sendo que “os serviços e o retalho são os setores onde nascem mais empresas”.

Depois de se registar uma quebra na constituição de empresas entre 2008 e 2012, “em 2013, inicia-se um ciclo de expansão de três anos consecutivos no número de nascimentos, com 2015 a atingir o melhor registo de constituições desde 2007”.

“Depois de ter sido ultrapassada pelo Porto em 2008, a região de Lisboa volta a ser região mais empreendedora, com 37% das novas empresas em 2016, face aos 32,9% da região norte. Entre 2007 e 2016, as regiões de Lisboa (mais 1,6%), Alentejo (mais 1,1%) e Norte (mais 0,7%) foram as que registaram o maior crescimento médio anual em número de novas empresas”, acrescenta o estudo.

A consultora aponta, ainda, a renovação do “tecido económico nacional”, já que as empresas até cinco anos de idade representavam, no final de 2015, “quase um terço de todas as empresas nacionais”.

O estudo conclui, ainda, que “cerca de dois terços das empresas sobrevivem ao primeiro ano de atividade, mais de metade (53%) ultrapassam o terceiro ano e 42% atingem a idade adulta”.