São cada vez menos os portugueses que utilizam o subsídio de férias para gozar o verão e muitos nem têm direito a ele.
O subsídio de férias serve cada vez menos para os portugueses gozarem, de facto, o seu período de férias. Por seu turno, é cada vez mais utilizado para as despesas normais familiares.
Segundo um estudo da Cetelem, apenas 15% dos portugueses utiliza esse subsídio por inteiro para gozar o verão.
De resto, 28% dos inquiridos gasta este dinheiro extra com despesas do dia-a-dia ou com poupança, enquanto 19% opta por gastá-lo no regresso às aulas.
Ainda segundo o mesmo estudo, 14% dos portugueses recorre ao subsídio para renovar o guarda-roupa, 13% para pagar impostos e 5% para despesas habituais do lar.
“Se pensarmos nos custos associados ao regresso às aulas, nomeadamente a compra de livros, material escolar e vestuário, faz todo o sentido que quem tem filhos guarde parte do seu subsídio de férias para enfrentar estas despesas, que podem realmente fazer diferença no orçamento familiar. Para muitos portugueses, o subsídio de férias é também uma forma de fortalecer as suas poupanças”, refere Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing da Cetelem.
Entre outros gastos surgem a amortização de créditos (5%), compra de eletrodomésticos (1%) e de imobiliário (1%).
Mais de metade (57%) usa parte do subsídio para as férias de verão, mas apenas 15% o fazem na totalidade.
Ainda segundo o mesmo estudo, 28% dos inquiridos não recebe qualquer subsídio de férias.